sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

THE UNFORGETTABLE FIRE TOUR - 1984-1985

Depois de três discos produzidos por Steve Lillywhite, o U2 decidiu que era hora de mudar e experimentar. Ligaram para Brian Eno, ex-Roxy Music, que recusou o trabalho porque estaria se aposentando da produção para se dedicar à carreira de videomaker. Bono o convenceu a encontrar a banda em Dublin e Eno topou, levando na bagagem o parceiro Daniel Lanois. O grupo acabou convencendo os dois a assumirem a missão de gravar "The Unforgettable Fire", o que acabou se tornando uma das mais complicadas da carreira da banda. Muitos acreditavam que o U2 estava dando um tiro no pé ao mudar depois de finalmente atingir um certo status em "War".

As sessões no Slane Castle geraram um disco com ar europeu e temas americanos. É o álbum que Bono teve menos influência (Eno dizia "Para que letras?"), mas gerou hits como "Pride (In The Name of Love)" e "Bad" – além de um EP ao vivo chamado "Wide Awake in America". A essa altura, o grupo já lotava ginásios de 15 mil pessoas nos EUA e fazia a primeira turnê pela Oceania. Ao mesmo tempo, os músicos estampavam a capa da "Rolling Stone" e encontravam ídolos como Bob Dylan, Van Morrison e Bob Geldof, este último sendo o responsável pelo convite para o U2 fazer parte do histórico Live Aid. Nesse festival, Bono roubou a cena e mostrou que o quarteto estava pronto para ser a maior banda do planeta.

Assista o vídeo aqui.
Clique e ouça: "Bad", "Pride (In The Name Of Love)" e "A Sort of Homecoming"

Curiosidade: Pouco antes do Who entrar no palco do Live Aid, Bono se aproximou do guitarrista Pete
Townshend e perguntou se ele ficava nervoso antes de tocar. A resposta: “Nervoso por tocar ao vivo na frente de milhares de pessoas? Eu vou ficar nervoso na hora que encontrar Deus. Nervoso na sua frente ou na das pessoas? Nunca”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário